O livro “Cidadão de papel”, de Gilberto Dimenstin, aborda diversas questões sobre direitos e cidadania, mencionados, inclusive, na Declaração Universal dos Direitos das Crianças. Esse tópico está totalmente interligado à importância da união familiar no processo de desenvolvimento cognitivo infantil. Assim, é perceptível a correlação do tema com dois fatores: a motivação e os ensinamentos imprescindíveis da família e o suporte socioemocional para as crianças.
Primeiramente, é importante destacar que a motivação e os ensinamentos / valores devem ser advindos da família. Isso ocorre porque os responsáveis pelas crianças devem ensinar sobre como a formação acadêmica e cognitiva é indispensável para a formação e a garantia de oportunidades de trabalho e entendimento de mundo no futuro, desse modo, motivando o estudo. Na série “Ginny e Georgia” é notável o apoio e a preocupação da personagem Georgia em garantir que sua filha Ginny desenvolva sua capacidade cognitiva para um futuro seguro e promissor. Dessa forma, é perceptível o papel familiar expressivo nessa questão.
Além disso, é necessário pontuar que há a participação familiar no suporte socioemocional. Certamente, a questão socioemocional e o psicológico infantil afetam profundamente o seu desenvolvimento cognitivo. Isso acontece, pois, doenças como a depressão ou problemas emocionais afetam o ser como um todo e sua disponibilidade e motivação nos estudos, sendo necessário o apoio e a união da família para resolver o problema e, em casos de necessidade, o auxílio de psiquiatras ou psicológicos. De acordo com pesquisas sobre competências socioemocionais feitas pela Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE), houve uma investigação entre estudantes de nove países que resultou na interligação entre as áreas emocionais e cognitivas. Assim, é notável a função parental no investimento no auxílio infantil como necessário.
Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para que haja a colaboração familiar no desenvolvimento cognitivo das crianças. Cabe, então, ao governo federal investir em campanhas direcionadas aos pais sobre a formação acadêmica infantil. A ação deverá ser feita por meio de propagandas a fim de estimular os responsáveis a se unirem e a participarem da formação educacional infantil. Desse modo, problemas quanto ao desenvolvimento cognitivo infantil serão drasticamente reduzidos.
Por Júlia Rocha Sardinha, Aluna do 1° ano do Ensino Médio
