Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a insegurança alimentar é um fenômeno que ocorre quando um indivíduo não possui acesso físico, econômico e social à alimentação de forma a satisfazer as suas necessidades. Assim, na sociedade brasileira, a insegurança alimentar está muito presente na contemporaneidade. Desse modo, convém alertar para as causas dessa problemática, com destaque para a desigualdade social e a negligência governamental.
De início, vale ressaltar que a desigualdade social é um fator muito importante para este problema. Diante disso, a obra literária “Quarto de Despejo” mostra a vida de uma escritora que está buscando estratégias de sobrevivência, contando o dinheiro para comprar alimentos. Nessa perspectiva, pessoas com fonte de renda baixa passam necessidades para sobreviver, de modo que sua alimentação fica cada vez mais precária, e a sociedade não está garantindo seus direitos básicos. Por isso, observam-se muitos cidadãos na miséria.
Ademais, é fundamental destacar que a ausência de cuidado do governo gerou consequências negativas para a sociedade. Segundo Thomas Hobbes, o Estado é responsável por levar meios de desenvolvimento à população. Nesse contexto, o desinteresse do Estado é bem notório, visto que o acesso à alimentação não é garantido a todos os cidadãos, tal como outros direitos, haja vista que as autoridades não oferecem estruturas e uma boa renda para todos.
Portanto, para evitar mais danos à população, medidas devem ser tomadas para combater este impasse. Logo, cabe ao governo fazer campanhas e distribuir alimentos para os necessitados, por meio de palestras e oferecendo verbas, a fim de conscientizar os cidadãos sobre a importância do alimento e fazer com que todos tenham dinheiro para se alimentar. Dessa forma, os indivíduos não passarão fome, a população se conscientizará e, consequentemente, a insegurança alimentar não será mais um problema.
Por Manuela Novaes, Aluna da 2ª Série do Ensino Médio
