Autocuidado (Junho/2023)

Na minha linha de pensamento, o autocuidado tem o significado de cuidar de si mesmo. Geralmente, a primeira impressão que temos sobre esse termo é cuidar da nossa beleza externa, como cuidar do cabelo e/ou da pele. Mas o que muitos não pensam é que também temos que cuidar da nossa saúde mental, então existem cinco tipos de autocuidado: físico, emocional, intelectual, social e espiritual. Cada um deles é um tópico que vai fazer você se sentir bem e ter prazer.

A prática de atividades físicas (caminhadas ao ar livre), cuidar da pele (fazer um dia de skincare), da alimentação (comer refeições nutritivas) e do sono (dormir pelo menos oito horas todos os dias) é o autocuidado físico, relacionado ao corpo. Se permitir a sentir as emoções é libertador. Fazer terapia, uma lista de coisas que você é grato ou até mesmo escrever um diário, são práticas do autocuidado emocional. Despertar a mente e a criatividade com hábitos que ampliam o conhecimento ajudam a manter a mente saudável. Aprender um novo idioma, ouvir podcasts e separar um tempo para a leitura estimulam o autocuidado intelectual. Para ser mais feliz, é necessário manter contato e conexão com outras pessoas, como fazer amigos, voluntariado e se reaproximar de algum amigo ou parente que você não vê faz tempo. Estes exemplos podem aprimorar o seu autocuidado social. Fazer uma meditação, uma oração, entender quais são os seus valores e conectar-se à natureza ajudando o planeta é o autocuidado espiritual, que se relaciona a “buscar um significado para a vida”. Pode parecer clichê, mas a partir da espiritualidade entendemos o sentido das coisas e cultivamos um maior desapego pelos bens materiais. Comece por atitudes simples e visíveis!

Para se aprofundar mais no assunto, assista ao filme “Divertida mente” que é muito mais do que apenas uma animação da Pixar. Conta a história de Riley, uma menina que se muda de sua cidade natal para São Francisco. Ao ir para uma nova casa, escola e cidade, ela precisa lidar com suas emoções primárias, como a felicidade, tristeza, medo e raiva. O filme é fruto de um trabalho de pesquisas em psicologia que durou muitos anos, e mostra que para superar nossos obstáculos, é necessário aceitarmos nossos sentimentos, memórias e subjetividade, e isto só ocorre quando praticamos o autoconhecimento, que nos permite acolher a nós mesmos, a partir do entendimento de nossa identidade. O filme tem a classificação livre e podemos encontrá-lo no Disney Plus.

Por Valentina Mussi de Andrade – Aluna do 7° ano do Colégio Anchieta