
Discriminação às pessoas portadoras do HIV (Dezembro/2023)
Na década de 80, a doença AIDS – doença que afeta o sistema imunológico – foi descoberta e declarada uma epidemia. Grande nomes como Fred Mercuri e Cazuza, infelizmente, foram portadores da mazela. Diante dos fatos mencionados observa-se que, na atualidade, apesar da diminuição dos casos, o Brasil ainda sofre com problemas relacionados ao vírus, como a discriminação com aqueles que portam. Deste modo, a fim de solucionar o empecilho, suas causas deixam de ser debatidas, a saber, preconceito e falta de educação nas escolas.
Em primeira análise proa-se indubitável o quanto o preconceito opera na dificuldade de retornar a problemática. Analogamente, faz-se oportuno rememorar o pensamento do filósofo francês Voltaire, “o preconceito é opinião sem conhecimento “. Sendo assim, nota-se que a falta de educação sexual nas escolas dificulta o processo da quebra dos estigmas associados à doença. Além disso, o preconceito recorrente faz com que os infectados sejam segregados socialmente, dificultando por exemplo, a procura de empregos ou até mesmo impedir que portadores habitem espaços públicos.
Em segunda análise é importante relembrar que a problemática faz parte da realidade do Brasil na medida em que as escolas protagonizam seu papel de educador. Nesse sentido, faz-se célebre relembrar o pensamento do ativista Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Sob esse prisma, faz-se notório o importante papel da educação. Se as escolas não atuarem de maneira eficiente, será impossível tornar a educação como um mecanismo de mudança e conscientização.
Em suma, sob aquilo que foi supracitado conclui-se que medidas devem ser tomadas, com o fito de acabar com a discriminação. Portanto, infere-se ao MEC, órgão do governo responsável por promover educação no país, efetuar palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis, a fim de conscientizar os jovens e preveni-los. Dessa forma, a discriminação da doença poderá ser erradicada.
Por Isabela Barros, aluna do 9º ano