Idosos no Brasil do século XXI negligenciados ou valorizados? (Novembro/2023)

O Estatuto do idoso é o conjunto de leis que assegura determinados direitos para aqueles maiores de 60 anos. Sob esse prisma, observa-se uma realidade contrária àquela assegurada, visto que substancial parcela da população idosa enfrenta a negligência de seus direitos e, muitas vezes, são violentados fisicamente ou moralmente pelos demais. Deste modo, a fim de solucionar tal empecilho suas causas devem ser debatidas, a saber a displicência da máquina pública e influência midiática.

Em primeira análise, faz-se indubitável o quanto a inoperância governamental opera na dificuldade de contornar o empecilho. Analogamente, segundo Thomas Hobbes, deve haver um contrato social entre o Estado e o povo, com o feito de inibir o convívio caótico. Sob esse viés, torna-se imprescindível que o contrato social se encontra rompido, uma vez que, apesar de não haver lacunas na legislação, o estado negligencia o mérito e se abstém da inoperância de leis.

Em segunda análise, faz-se muitas ressaltas a influência que a mídia exerce perante o povo. Deste modo, durante a Era Vargas, a mídia foi utilizada pelo presidente para manipular a sociedade a acreditar no caráter populista do seu governo. Sob esse prisma, torna-se expressivo o quanto a mídia controla a massa, haja vista, o constante etarismo disseminado nas redes sociais que moldam a figura dos idosos como frágeis e incapazes de realizar certas atividades.

Em suma, sob aquilo que foi supracitado, a fim de solucionar a problemática, medidas devem ser tomadas. Infere-se que as escolas, por meio de palestras e atividades, conscientizem o público jovem sobre o etarismo para que ele não seja replicado. Ademais cabe ao meio midiático fornecer informações sobre o Estatuto do Idoso para os idosos reivindicarem seus direitos. Desta forma poderá se ter uma sociedade que possa valorizá-los.

Por Isabela Ramos, aluna do 9º ano.