Novos horizontes para a ciência (Junho/2023)
Uma vez criado o microscópio no século XVII, desde então, a correlação entre aspectos tecnológicos e científicos nunca deixou de estar presente, praticamente, em um mesmo meio, no qual a biologia atrelou seus avanços à proporção de desenvolvimento que os sistemas digitais apresentavam. A imersão das áreas em um contexto semelhante ata à realidade possibilidades para a transformação da vida contemporânea, viabilizando que barreiras sociais sejam desestruturadas, essencialmente, devido à cooperação dos avanços biológicos. Em sintonia a esse cenário, procedimentos variados que oscilam desde uma inseminação artificial a um transplante de medula óssea, graças à integração tecno-biológica, auxiliam a sociedade moderna a superar dificuldades pessoais tangentes à sua instantaneidade.
À luz da história, a evolução exponencial das práticas científicas veio se tornando mais constante, atuando de forma cada vez mais ágil para atingir determinado objetivo pré-estabelecido por um laboratório específico. Precisamente no século XIX, quando a ciência imergiu na busca de conhecimento biológico, a identificação de novas informações que se conectavam transformaram o discernimento biotecnológico da época; técnicas como a Coloração de Gram, que permitia identificar bactérias com base nas características das suas paredes celulares e a aprimoração do microscópio para sua versão eletrônica (microscópio eletrônico), que permitia analisar estruturas subcelulares, alavancaram descobertas úteis para a formação de novos conceitos até os dias de hoje, formando uma expressiva base da biologia moderna.
Não apenas, a coligação estabelecida entre a informática e ramo biológico, especialmente na atualidade, ratificou quase uma relação mutualista entre os setores, se assemelhando àquela que uma abelha tem com sua flor: uma depende da outra e isso não impede que ambas sejam plenamente beneficiadas. Mais recentemente, essa analogia mutualística que impulsiona essa nova integração setorial tecno-biológica, fazendo que processos continuamente essenciais – como sequenciamento de DNA, edição de genes, impressão 3D de tecidos e imagens por ressonância magnética, por exemplo – sejam, gradativamente, aprimorados e impactem esferas que ultrapassam, em muito, apenas a biológica, mostrando-se produtivos em áreas agronômicas, ecológicas, oceanográficas, arqueológicas, paleontológica, engenheiro-genéticas, neurocientíficas, industrial-farmacêuticas, industrial-alimentícias, cosméticas, criminalísticas, educacionais, entre muitas outras que podem ser, nem que indiretamente, beneficiadas pela síntese biotecnológica.
Em suma, a garantia de progresso dos mais variados meios da conjuntura contemporânea resumir-se-ia na, cada vez mais, indifusível relação compartilhada entre a biologia e as tecnologias modernas, assumindo relevâncias, crescentemente, que representam imensos avanços sociais. Certamente, as evidentes diferenças que distinguem a qualidade de vida da sociedade hodierna daquela que se via estruturada em tempos medievais se baseia, principalmente, na progressão social permitida pela combinação biotecnológica em prol do desenvolvimento. Seus descobrimentos e aperfeiçoamentos – fabricação das vacinas, descoberta da penicilina (antibiótico) e elaboração de terapias genéticas, a título de exemplificação – são hoje, o que, por vezes, nos salvam, nos mantém vivos e quanto mais sólida for essa relação tecno-biológica, mais favorável à evolução o mundo contemporâneo estará.
Por Murillo Fernandes Rocha Guimarães, aluno da 1ª série do Colégio Anchieta