Pensamento Computacional: programação plugada e desplugada (Setembro/2022)
Sabe-se que, até então, houve um grande avanço da tecnologia: mais informações, muita possibilidade de conhecimento e de experiência, e que também permitiu e permite ao indivíduo de se relacionar, mesmo que superficialmente, e a Educação, em seu sentido amplo, é um grande instrumento importantíssimo perante os desafios do mundo globalizado e tecnológico.
Esse avanço ,cada vez mais,proporciona uma troca constante com o saber,com o ensino-aprendizagem,com a possibilidade de novas descobertas,de novos experimentos, que estimulam a imaginação e que mexem com a inteligência emocional,mas é preciso ressaltar que o uso da tecnologia não é a única maneira de trabalhar com o pensamento computacional.
Existem muitas possibilidades de atividades “desplugadas”, que não exigem a presença de um computador.Com isso,dá-se a oportunidade para que os alunos desenvolvam a criatividade e aprendam a lidar com situações-problema.
Atividades de programação plugada e desplugada são muito utilizadas para fins didáticos,pois propiciam um ensinamento voltado à lógica de programação,como a de robôs, criação de games, dentre outras atividades computacionais,como por exemplo, uma linguagem de programação chamada Scratch,desenvolvida especialmente para crianças e adolescentes.
Portanto, utilizar o Scratch para criar games educativos ou animações interativas é uma forma bem interessante de desenvolver o pensamento computacional adequado às propostas pedagógicas que integram o PPP( Projeto Político Pedagógico), refletindo sobre a sua contribuição na prática e considerando as diferentes formas de ensinar e aprender.
Sendo assim, é de extrema importância que o professor incentive seus alunos a serem pessoas reflexivas, críticas, que tenham uma relação com a vivência concreta e que busquem qualidade em sua formação integral.
O pensamento computacional é um grande desafio na prática educativa, na relação com os alunos e com o conhecimento, exercendo a capacidade de “ousar pensar” e colocar em prática sua aprendizagem.
Por Suzane Erthal, professora de Linguagens