Relembrando o Anchieta: Uma Trajetória de Amor e Aprendizagem (Outubro/2024)
Quem me conhece sabe bem que falar do Anchieta, para mim, é falar de muito amor. Passei muitos momentos incríveis no casarão amarelo entre 1987 e 1991. Fui muito feliz em cada aula inesquecível do Pisquela, em cada redação ou poesia que Marta e Marília brilhantemente nos incentivavam a criar, em cada palestra sobre meio ambiente onde Fernando, já naquela época, previa o que vivemos hoje, e em cada aula de história em que João nos presenteava com tamanha sabedoria. Sem falar nos maravilhosos debates acalorados que Tetê conduzia, talvez como prenúncio da maravilhosa SiNUCA dos dias de hoje. E, se não bastasse tudo que vivíamos dentro do casarão, as idas a Monnerat com a pastoral e os ensinamentos jesuítas que Inês transmitia, e Padre Pecci deixava transbordar pelo olhar, coroavam tempos muito felizes.
Mas, apesar de tudo isso, lá atrás, eu não fazia ideia de que a melhor parte da minha história com o Anchieta ainda estava por vir. E recomeçou em 2015 e 2017, quando Bia e Gabi começaram suas lindas trajetórias no colégio. E aí eu pude experimentar outras emoções incríveis, e a melhor, sem dúvida, é partilhar um amor com as minhas filhas. Elas aproveitam o colégio e a educação jesuíta em todas as suas dimensões. Vivem cada olimpíada, cada festa junina, cada jogo jesuíta, cada ida a Monnerat, cada dinâmica no Espaço Manresa, cada Simulação das Nações Unidas intensamente. Encontraram dentro do casarão amizades verdadeiras e ensinamentos que, com certeza, levarão para a vida toda.
E assim vamos, como dizia Santo Inácio, “fazendo novas todas as coisas em Cristo” e buscando levar para o mundo tudo que aprendemos por aqui.
Por Leusa Calil, Antiga Aluna (1987-1991)