Saí de um colégio pequeno fui estudar no Anchieta. Prédio imponente, com estrutura sólida e longos corredores de tábuas corridas. Quando nele se entra pela primeira vez, sua imensidão parece assustadora. Mas, quase de imediato surge curiosidade, admiração, sensação de paz e de acolhimento pela comunidade Anchietana.
Como não lembrar do Altair, que todo dia de manhã ficava no alto da escada do fundo da quadra,
aguardando os alunos entrarem? Quando dava a hora, ele já falava… “Vou fechar o portão!!! Já
estou fechando!!! Subam logo!!!” E a gente apressava o passo… E o padre Selvaggi? Sempre com
um sorriso no rosto, cumprimentando todos na entrada. E não se pode esquecer do padre Xu,
tirando fotos das turmas, revelando o filme com as técnicas antigas e levando os alunos para
conhecerem o planetário do colégio, aguçando a curiosidade e fortalecendo o conhecimento.
Isto é o Anchieta. Lugar de ensino exemplar e onde as amizades são para sempre. Fui da turma
de 1988, com a qual até hoje tenho contato. Quando completamos 30 anos de formatura,
comemoramos o reencontro com missa no colégio. Já se passaram 36 anos e o vínculo
permanece. Tudo isso só poderia ser proporcionado por esse colégio maravilhoso. É com orgulho
que faço parte dessa história!
Gláucia Gleice Maciel Santos, Antiga Aluna — Turma 1 de 1988 (3º Série do Ensino Médio)
